tag:blogger.com,1999:blog-90839759190956220402024-03-13T12:55:02.843-03:00Academia Mourãoense de FilosofiaEste sítio registra e divulga as atividades e o pensamento dos membros da Academia Mourãoense de Filosofia.Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-24369673481091747302021-08-06T20:19:00.001-03:002021-08-06T20:19:09.294-03:00<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Y5k9V83DzD0/YQ3DZnpa08I/AAAAAAAAa6Q/iuCcxNeFUDUsR2m6tRWZY9ksWnky7I-BwCLcBGAsYHQ/image.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="159" data-original-width="111" height="240" src="https://lh3.googleusercontent.com/-Y5k9V83DzD0/YQ3DZnpa08I/AAAAAAAAa6Q/iuCcxNeFUDUsR2m6tRWZY9ksWnky7I-BwCLcBGAsYHQ/image.png" width="168" /></a></div><br /><p></p>Dibs.http://www.blogger.com/profile/02057732642619671494noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-33667635651741472017-10-31T16:41:00.000-02:002017-11-05T17:19:37.392-02:00Boa tarde, amigos da Academia Mourãoense de Filosofia.<br />
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Retomo hoje as atividades deste Blog e solicito aos companheiros que enviem matérias para postagem e atualização.<br />
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Grande abraço a todos.<br />
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DirceDibs.http://www.blogger.com/profile/02057732642619671494noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-17003464999945499452011-03-18T16:39:00.004-03:002015-08-12T15:30:32.750-03:00INSTITUTO DE HUMANIDADESApresentação :<br />
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"O Instituto de Humanidades foi criado em 1986. Seu principal objetivo é despertar, nos círculos acadêmicos, o interesse pela cultura geral. O Curso de Humanidades tornou-se a principal criação do Instituto de Humanidades. Muitas universidades adotaram segmentos isolados, já que se achava subdividido em cinco disciplinas (Cultura Ocidental; Política, Moral, Religião e Filosofia). Contudo, a principal forma de sua difusão veio a ser a modalidade à distância".<br />
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Além do Curso de Humanidades, o instituto oferece outros cursos autônomos. Importante destacar que o material didático-pedagógico utilizado tanto no Curso de Humanidades, quanto nos cursos autônomos estão no site para download.<br />
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Também estão no site, para download, dentre outras, as obras dos reconhecidos filósofos Antonio Paim, Ricardo Velez Rodrigues e Leonardo Prota. <br />
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Composta por dez artigos, resultantes de pesquisas dos membros da Academia, com capa e diagramação de Rodrigo Seccon e Amani Spachinski de Oliveira, Edição do professor Assabido Rhoden, Revisão de Amani Spachinski de Oliveira e Assabido Rhoden e Impressão feita pela Gráfica Ivaí, a Revista da Academia Mourãoense de Filosofia era uma das aspirações de seus membros e sua viabilização só foi possível graças aos esforços dos membros já citados e da generosa contribuição de algumas empresas de Campo Mourão, a saber: Rede MacFarma, Auto Peças Cometa, Campo Lustres, Tonello Business Hotel, Cartório Acir e SENAC. Os interessados em adquirír o primeiro número da revista podem fazê-lo com o professor Assabido Rhoden. A próxima reunião da Academia está agendada para o dia 26 de Março, as 15 horas, no SENAC.Dibs.http://www.blogger.com/profile/02057732642619671494noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-39007174829585907012009-04-06T20:11:00.000-03:002009-04-08T22:41:51.721-03:00Introdução sobre o Conhecimento<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Prof. Paulo Eugênio Cardoso<br />INTRODUÇAO <br />Aristóteles, dizia que "o homem tem naturalmente o desejo de conhecer”.<br />O homem este ser incrível, inquieto e muitas vezes contraditório, é aquele que antes mesmo de nascer vai começar o processo para conhecimento. Ao longo da vida,cercado de dúvidas, continua o seu processo para conhecer.Mas o que conhecimento? Será possível conhecer algo de fato? Como ter certeza do que se sabe? Não se pode estar sonhando, tomando por real aquilo que pode ser imaginário como pensaram ou pensam alguns estudiosos deste assunto? Será que todas as pessoas aprendem da forma igual?Será que só a ciência pode oferecer conhecimento verdadeiro? A intenção deste artigo como veremos neste texto é trazer uma reflexão sobre este tema tão importante para todas as pessoas.<br /><br />1. MAS O QUE É CONHECIMENTO ?<br />Segundo (CYRINO & PENHA, 1992, p.13)"conhecer é elaborar um modelo de realidade" e "projetar ordem onde havia caos".<br />Para ARANHA e MARTINS, 2005, p.98)” É o ato, o processo pelo qual o sujeito se coloca no mundo e, como ele estabelece uma ligação”<br />É ainda:“A relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que se deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer”.<br />No entanto, para se compreender melhor este tema, é preciso fazer um retorno à Grécia Antiga onde havia uma intensa relação dos gregos com o conhecimento, levando assim ao desenvolvimento de diversos termos,através dos quais eles podiam refletir e discriminar sobre esta temática.Veja então alguns vocábulos gregos que são freqüentemente traduzidos como “conhecimento”.<br />O primeiro termo é [] “Gnosis”. É o grau mais alto de Conhecimento.É o conhecimento das causas primeiras,do princípio do Cosmos.Para os Gregos, Gnosis representava um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem.Para Platão, esse era o conhecimento da essência do Universo, seu Princípio e seu Fim. Sua busca era para ele o sentido da vida humana.Esta é a razão pela qual diversos movimentos filosófico-religiosos de cunho esotérico são chamados de Gnósticos,na medida em que pregam a salvação pelo conhecimento do Divino,reservado apenas aos iniciados.<br />O segundo termo, [“Techne”, com significado similar. Então qual a diferença? Techne refere-se ao que normalmente se chamamos de Técnica, ou talvez mesmo Tecnologia.É o saber do artesão, “saber fazer”,”conhecimento prático”.<br />O terceiro termo é [ἐπιστήμη] “episteme”, ciência,conhecimento; λόγος logos, discurso. Episteme diz respeito ao saber superior, mas aplicado.Está relacionado ao que chamamos de Ciência,o conhecimento científico,indo além da Techne por ser um conhecimento que inclui leis e causas.O artesão sabe fazer algo,mas não sabe os porquês por trás do que faz.<br />A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento (daí também se designar por Filosofia do conhecimento). Ela se relaciona ainda com a metafísica,a lógica e o empirismo,uma vez que avalia a consistência lógica da teoria e sua coesão do fato, sendo assim a principal dentre as vertentes da filosofia (é considerada a "corregedoria" da ciência).<br />Pode-se dizer que a epistemologia se origina em Platão. Ele opõe a crença ou opinião ("doxa", em grego) ao conhecimento. A ciência é baseada na opinião e a crença é um determinado ponto de vista subjetivo.<br />_________________<br />1 Bacharel em Teologia ,Escritor,Psicopedagogo,Prof. de Metodologia da Pesquisa Científica, Filosofia, Sociologia e Artes,acadêmico de pedagogia; membro (AME)da associação Mourãoense de Escritores de CM; membro da academia Mourãoense de Filosofia de CM.<br /><br /><br />A teoria de Platão abrange o conhecimento teórico,o saber que. Tal tipo de conhecimento é o conjunto de todas aquelas informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que rodeia os indivíduos.<br /><br />2. OS DIVERSOS TIPOS DE CONHECIMENTO E SABERES<br />2.1. O conhecimento mítico. Trata-se de uma modalidade de conhecimento baseado na intuição e que deriva do entendimento de que existem modelos naturais e sobrenaturais dos quais brota o sentido de tudo o que existe.É um tipo de conhecimento que ajuda o ser humano a "explicar" o mundo por meio de representações que não são logicamente raciocinadas,nem resultantes de experimentações científicas.<br />Segundo CYRINO & PENHA, 1992, p.14.”O conhecimento mítico é expresso por meio de linguagem simbólica e imaginária "(Assim,ainda que o conhecimento mítico crie representações para atribuir um sentido às coisas,ele ainda se baseia na crença de que seres fantásticos e suas histórias sobrenaturais é que são os responsáveis pela razão de ser do existente.<br />2.2.O saber da vida(Senso Comum): Esse tipo de saber baseia-se na vivência espontânea da vida e começa a ser construído tão logo o homem seja lançado no mundo. Ele vive esse processo até o dia de sua morte. Por isso,tudo o que diz respeito à condução da vida na terra pode se tornar objeto a ser "explorado" e representado nesse nível de conhecimento da realidade.<br />As características desse tipo de saber compreendem a não-sistematicidade, razão pela qual ele não é produzido com base em procedimentos metodológicos, feitos para conduzir a relação sujeito-objeto. O que resulta dessa relação com o mundo é um saber que muitos chamam saber empírico, vulgar ou, ainda, senso comum.<br />2.3 O conhecimento filosófico: É racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objeto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Ele é sistemático, mas não experimental. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente.<br />Nessa busca, o conhecimento filosófico busca os "porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida?<br />2.4. Conhecimento teológico: Se o saber da vida se baseia na experiência de vida e é espontâneo, e se o conhecimento mítico fundamenta-se na crença em seres fantásticos e é elaborado fora da lógica racional, o saber teológico fundamenta-se na fé. É dedutivo por partir de uma realidade universal para representar e atribuir sentido a realidades particulares.<br />Desse modo, o conhecimento teológico parte da compreensão e da aceitação da existência de um Deus ou de deuses, os quais constituem a razão de ser de todas as coisas. Esses seres "revelam-se" aos humanos. Dão ao homem e à mulher as suas verdades, as quais se caracterizam por serem indiscutíveis e inquestionáveis. Se assim são, a razão não precisa compreender esses dogmas, mas aceitá-los. É esse processo que o conhecimento teológico investiga e tenta explicar<br />2.5 Conhecimento científico: Semelhantemente ao conhecimento filosófico, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenômenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural.<br />Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea, intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional. Ele prevê, ainda, experimentação,validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real.Mediante as leis a que chega,o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior.<br /><br />2.6. Conhecimento técnico. O fundamento básico desse tipo de conhecimento é o saber fazer, a operacionalização. Tem como objeto o domínio do mundo e da natureza. É especializado e específico e se esmera na aplicação de todos os outros saberes que lhe podem ser úteis. Trata-se de um tipo de saber que auxilia o indivíduo a agir no mundo, levando-o às mais diversas atividades visando à produção técnica da vida. A supervalorização da técnica pode levar a um ativismo que coloque em segundo plano as atividades de pensar e de compreender os "porquês" das coisas, razão pela qual o emprego da tecnologia requer prudência e bom senso.<br />2.7. O saber das artes<br />As artes e os saberes que elas possibilitam valorizam os sentimentos, a emoção e a intuição racio-sentimental humana. Se o saber da vida busca ordem para preencher o vazio de sentido do caos; se o conhecimento mítico busca na crença a razão de ser de todas as coisas; se a teologia fundamenta-se na idéia de deuses para buscar as verdades acabadas a serem observadas pelo ser humano; se a filosofia busca as representações racionais da realidade; se a ciência busca conhecer de maneira comprovada e segura; se a técnica busca aplicar conhecimentos... o saber das artes busca o belo.<br />Nesse sentido, o saber das artes valoriza as experiências estéticas do humano, proporcionando-lhe o refinamento do espírito ao oferecer-lhe a relação com senso do gosto, do belo e do grotesco.<br />Experimentar o belo e extrair dele a matéria fundamenta para o refinamento de si mesmo é a finalidade maior de tudo aquilo que se produz em termos de artes e sem as quais o ser humano se vê empobrecido e “pequenificado.<br /><br />3. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA TEORIA DO CONHECIMENTO<br />Não basta apenas desejar conhecer, é preciso saber como se conhece, por isso, vários pensadores se debruçaram sobre esta temática fazendo assim várias escolas.<br />As possibilidades do conhecimento: O ceticismo prega a impossibilidade da verdade a ser conhecida.<br />Ceticismo absoluto: Tudo é ilusório e passageiro. Consiste em negar de forma total a possibilidade de conhecer a verdade. Assim, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer. Ao dizer que nada é verdadeiro, o ceticismo absoluto anula a si próprio, pois diz que nada é verdadeiro, mas acaba afirmando que pelo menos existe algo de verdadeiro.<br />O ceticismo relativo: Nega apenas parcialmente a capacidade de conhecer a verdade.<br />Dogmatismo: É uma doutrina que defende a possibilidade de se conhecer a verdade. Dogmatismo ingênuo: Consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do conhecimento. Dogmatismo crítico: Acredita na capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de sentidos e inteligência pessoal.<br />Empirismo: Defende que todas as idéias são provenientes de percepções sensoriais (visão, audição, tato, olfato e paladar).<br />Racionalismo crítico e materialismo dialético: A experiência e o trabalho da razão depositam total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade.<br /><br />CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />Ao concluirmos esta introdução sobre o estudo do conhecimento, verifica-se que na busca de conhecer o que significa “conhecimento”, o homem percebeu ao mesmo tempo que este pode ser simples e simultaneamente complexo,mas ele não se deixou dominar e continua processo de conhecimento.<br /><br />REFERÊNCIAS:<br /><br />BUNGE, Mario. Epistemologia: curso de atualização. São Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1980, capítulo 2.<br />CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.<br />CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne. Porto Alegre: Artmed, 2000.<br />CHAUÍ, M. Primeira filosofia: aspectos da história da filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1987.<br />CYRINO, H. & PENHA, C. Filosofia hoje. 2. ed. Campinas: Papirus, 1992.<br />HEGENBERG, Leônidas. Explicações científicas: introdução à filosofia da ciência. São Paulo: E.P.U. EDUSP, 1973, segunda parte, capítulo 5.<br />LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A... Metodologia Científica. 6. ed. - 4. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.<br />Disponível em: <http: com="" articles="" 2682="" 1="" filosofia=""> acessado em 21.10.08.</http:><br /><http: com="" articles="" 2682="" 1="" filosofia="">SOARES, José Joaquim. Disponível em <www.jjoares.com>. acesso em 28 .05.07</www.jjoares.com></http:><br /><http: com="" articles="" 2682="" 1="" filosofia=""><www.jjoares.com>Disponível em: http://www.gnosisbr.com.br/blog/site/?page_id=11> acessado em 16.06.08</www.jjoares.com></http:><br /></span><http: com="" articles="" 2682="" 1="" filosofia=""><www.jjoares.com><span style="font-size:85%;">Disponível em: http://www.jornallivre.com.br/5422/artigos-epistemologia-ou-teoria-do-conhecimento.htm.>acessado em 16</span>.06.08.</www.jjoares.com></http:></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-48574025793792553152009-02-09T19:46:00.000-02:002009-04-08T22:42:21.146-03:00A PAIDÉIA COMO FORMAÇÃO INTEGRAL DO HOMEM<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO<br />A PAIDÉIA COMO FORMAÇÃO INTEGRAL DO HOMEM.<br />José Carlos Paraguaio<br /><br />O homem é um ser histórico e por si só, cultural, partindo desde as culturas mais antigas, desde o aparecimento do homem, o pensamento grego é um marco na evolução humana, influenciando todo o ocidente. Para que possamos entender esse processo, desenvolver-se-á conteúdos através da pesquisa bibliográfica, objetivando a disseminação desse conhecimento histórico, para contribuir com a formação de um homem íntegro em toda sua plenitude.<br /> Segundo Paim: “Paidéia é um conceito que na Grécia antiga significava a educação plena do homem”. (in Prota, 2002:15).<br />A reflexão sobre educação, permite-nos dissertar que; educação é um processo em construção permanente, e o homem como um ser cultural, é um ser que se educa constantemente, que a Paidéia grega, colabora para que a teoria gramsciana constroem a nova sociedade caracterizada na formação da cidadania.<br />A Paidéia, é um tema difícil de definição, como também o é, a filosofia ou a cultura, tanto resistente e importante quanto deixar-se eu sua fórmula abstrata. Só entendemos o conceito quando o relacionamos com a realidade. Ao empregarmos o termo Paidéia, estamos exprimindo a idéia de pensamento do homem grego, porém as influências para o mundo latino e ocidental, usam as expressões modernas como civilização, cultura, tradição, literatura ou educação, para melhor compreensão, estudamo-las separadamente, os que seriam num conceito grego, estudam-nas todas de uma só vez. Enfim, valores como educação e cultura se concretizam através da literatura, retratando a expressão de toda cultura superior.<br />Estudo da história é o significado representativo e ilustrativo da realidade humana através dos tempos, assim sendo tem o seu valor em si mesma, de nada valeria se apenas fosse reportado pelo prazer do conhecimento erudito. Ao solicitar no presente, ensinamentos para os entendimentos de fatores que agora estão inseridos, vale dizer que há necessidade de buscar a compreensão histórica para antecipar as conseqüências dos fenômenos no ambiente do qual estamos inseridos. Enfatiza-se que no desenvolvimento da vida humana, manifesta-se a história da cultura que são produtos da mente humana, apresentando-se na arte, na técnica, na ciência, na moral ou na religião, cada um em suas instituições, donde a educação é uma dessas manifestações culturais que também registra sua história, como conceitua Luzuriaga:<br />“ Educação é a influência intencional e sistemática sobre o ser juvenil, com o propósito de formá-lo e desenvolvê-lo. Significa também; a ação genérica, ampla, de uma sociedade sobre as gerações jovens, com o fim de conservar e transmitir a existência coletiva”. ( 1971:1).<br />O mecanismo educacional não transforma o mecanismo funcional social, quanto a concepção de si e da missão de transformação do homem, nas instituições como pressupostos culturais resistentes a novas adaptações, que só se transformam como novas ideologias revolucionárias desconstruindo preciosos elementos de sua cultura, que causam conseqüências desastrosas levando séculos ou para várias gerações para reconstruí-las. No processo da educação em seus primórdios os homens primitivos, espontâneos e naturais aprendiam e ensinavam como rito de iniciação de convivência e sobrevivência, segundo Larroyo:<br />“ Os usos e costumes, as idéias religiosas e os ritos dos primitivos são assimilados pelas gerações jovens sem um mecanismo complexo. A devida forma das gerações adultas transmite-se às crianças e aos jovens por mera imitação: é uma rotina adaptar-se às necessidades materiais e religiosas da comunidade em que vivem”. (1970:46).<br />Como esse gênero de vida nos parece tão próximo das condições naturais, demonstra que a aprendizagem se faz com real suavidade. Como afirma Hubert: “ não há tribo, por mais humilde que seja, que não tenha patrimônio por transmitir, não só de mão em mão, mas de espírito a espírito”. ( História da Pedagogia, 1987:7).<br />A evolução da cultura do homem ao longo do tempo, contribui para a modificação de comportamentos, mas não permite o desaparecimento da educação primitiva. Hoje em época diferente, a família como primeira instituição social humana, permanece com suas superstições, suas histórias, brincadeira, segredos, tabus, folclores, transmitindo às novas gerações.<br />Reconsiderando a Idade Média um momento de privações em voltado para a Divindade, sai dali uma nova conduta do pensamento grego, com o surgimento institucional da cidade e racionalização do pensamento. Após vários séculos (20), de relações interrompidas com o Oriente, o Helenismo retoma o contato e contribui para que o Oriente tome consciência de si. Assim, o grego também se reconhece como sociedade reflexiva, original e sua competência superior sobre o mundo da barbárie, encontrando caminhos para o poder absoluto do Rei, passa a ter a participação do povo em debates públicos, locais de acesso a toda sociedade com objetivos iguais, de quem o Estado é o bem comum de todos os cidadãos.<br />Segundo Vernant, entre 200 e 1900 a. C. , uma nova população surge na Grécia continental, com suas casas, suas sepulturas, seus machados de guerra, suas armas de bronze, seus utensílios, sua cerâmica, são registros das rupturas dos homens com as civilizações anteriores, tornando-se novos povos colonizando e fixando-se no Mediterrâneo do lado ocidental, constituindo-se um novo mundo grego como conhecemos historicamente. Somente no séc. IX, os fenícios, redescobrem a escrita de maneira mais aprimorada, também foneticamente que não estava mais em, de constituir relatórios feitos pelos escribas para manter o arquivo palaciano, Segundo Vernant, os registros tinham agora o significado de uma cultura comum que a partir daquele momento: “ Terá correlação doravante com a função de publicidade; vai olhar de todos, os diversos aspectos da vida sócia e política”. ( 1972:25).<br />As mudanças e aplicações inovadoras caracterizaram um novo significado social e psicológico, contribuindo na transformação da sociedade. As transformações oriundas do desenvolvimento tornam-se elementos de uma cultura comum, os conhecimentos, valores, técnicas mentais, que são levadas ao conhecimento do povo, expostos a críticas e à controvérsias,isso demonstra idéias conservadoras que não eram mais garantia de poder e tradições familiares, promovendo interpretações diversificadas com vários pontos de vista. A Instituição Estado com sua magistratura e as leis da polis, constituída moralmente, mantém o controle da comunidade e o poder absoluto do monarca já não se impõe força e o submete à prestação de contas como todo os cidadãos, com retidão e conhecimento. No quadro da cidade, concentrava todos os planos estavam instrumentados no plano intelectual, conhecedores de uma cultura comum para divulgar os conhecimentos que eram previamente reservados e interditos.<br />A escrita passa figurar como satisfação, tornando público de direito como a língua falada e um bem comum de todos os cidadãos, contribuindo na publicidade do conhecimento popular, tornando elemento básico na constituição da PAIDÉIA grega, que configura as aspirações sociais desde o nascimento da cidade que é a redação das leis que ao constituí-las, assegura-lhes o direito, tornando um bem comum a todos os cidadãos.<br />Platão diz em a “República”, que Homero é o educador da Grécia Antiga, seus poemas, de cultura grega, transmite à todas as culturas ocidentais e latinas, derivadas da greco-romana, abrangendo a religião, à poesia, língua ( lírica/poética), costumes e idéias.<br /> Nesse período, Homero e Hesíodo, desenvolve um processo didático-poético, apontando para o entendimento do ideal de justiça e trabalho, apresentando a nação e conceito de dignidade tão presente na atualidade, isso é tão presente que na afirmação de Souza: “ O período Homérico caracteriza-se por um processo educativo em que a tradição oral, mesmo porque grande parte do povo era analfabeta”. (2006:35.)<br />Que através da poesia transmitia a cultura e compreensão de um ideal de homem, que no helenismo a Paidéia, torna-se um ideal de educação geral, enciclopédico, proporcionando conhecimento que contribuiria na formação de um homem culto, sábio, disseminando a organização de instituições escolares, com o ensino caracterizado pelas sete artes liberais: gramática, retórica e dialética, como disciplinas da área humana, e, aritmética, música, geometria e astronomia, como disciplinas das ciências.<br />BIBLIOGRAFIA<br /><br /> - LUZURIAGA Y MEDINA, Lorenzo. (1889 – 1959), História da<br /> Educação e da Pedagogia, tradução de Luiz Damasceno Penna e<br /> J.B.Damasceno Penna. 5ª edição, SP, Ed. Nacional, 1971.<br /><br />- JAEGER, Werner Wilhelm. 1888 – 1961. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução Artur M. Parreira, 4ª ed. SP. Martins Fontes, 2001 ( Paidéia). (adaptação do texto para educação brasileira Mônica Stahel, revisão do texto grego Gilson Cardoso de Souza).<br /><br />- SAHLINS, Marshal David – 1930. Cultura e razão prática. Tradução Sérgio Tadeu de Niemeyer Lamarão: revisão técnica Luis Fernando Dias Duarte. RJ. Ed. Jorge Zahar. 2003.<br /><br />- VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego.<br /> Tradução Isis Lana Borges. Ed. Difusão Européia do Livro. SP. 1972.<br /><br />- CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica. Introdução a uma<br /> filosofia da cultura humana. Trad. Dr. Vicente Felix de Queiroz. 2ª<br /> edição, Ed. Mestre Jou, SP> 1977.<br /><br />- Refundar a educação: educação brasileira contemporânea : situação e<br /> perspectivas ; Leonardo Prota ( organizador). – Londrina : Edições<br /> Humanidades : Apucarana : FACNOPAR, 2002.<br /> - História da Educação / Neusa Maria Marques de Souza (org.); Ana Paula Gomes<br /> Mancini ...( et al) SP. Avercamp, 2006.<br /><br /> - LARROYO, Francisco. História geral da pedagogia. 1ª edição, SP> Ed. Mestre<br /> Jou, 1970.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-80627229786525742008-05-07T22:33:00.000-03:002009-04-08T22:41:26.019-03:00JOHN DEWEY, Um Filósofo Educador<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Prof. José Carlos Paraguaio<br /><br />O planeta em que vivemos é de uma origem e beleza inexplicável, porém discutível, a diversidade existente, entre elas, a presença humana, é apresentada pela biologia que demonstra o privilégio dos seres vivos que o habita, classificando os animais em racionais e irracionais. A responsabilidade de promover o conhecimento e melhorar as condições de sobrevivência cabe ao ser humano através do uso da razão. Para que possamos entender melhor o meio em que vivemos, fundamenta-se na contribuição de Eduardo Prado de Mendonça:<br />“O homem é um animal racional, ele não pode agir sem usar sua razão, e, quando ele não o faz de forma consciente e filosófica, ele o faz irrefletidamente e como diletante.”<br /> (1984:14).<br /> O homem por ser, um ser pensante deve sempre estar em busca da verdade, indicando a verdade revelada ou na filosofia que nos induz ao conhecimento que mais se aproxima da verdade, por isso, o desenvolvimento intelectual passa por um processo de educação desde os mais primitivos dos homens até os dias atuais.<br /> A educação é um processo irreversível na comunidade humana, para proporcionar na comunidade humana, para proporcionar uma condição de relacionamento e compreensão entre os povos, no entender de Luzuriaga:<br /><br />E a influência intencional e sistemático sobre o ser juvenil, com o propósito de formá-lo e desenvolvê-lo. Mas significa também a ação genérica, ampla, de uma sociedade sobre as gerações jovens com o fim de conservar e transmitir a existência coletiva.<br /> (1971:1).<br /><br /> Nesse sentido, sem deixar perder sua herança cultural, o ser humano vais se desenvolvendo e integrando aos novos comportamentos culturais e sociais que a sociedade lhe apresenta.<br /> Não poderia deixar de registrar o mais ilustre discípulo de Dewey em território brasileiro, o educador Anísio Spínola Teixeira, um dos mais importantes idealizadores da escola nova, não de um pragmaticismo, mas de pum pragmatismo reflexivo, que contribui no processo da educação brasileira, conceituando a “educação como reconstrução da experiência”, afirmando que todos os seres humanos trazem consigo experiências que vão ajudando no seu desenvolvimento, desta feita:<br /><br />O universo é um conjunto infinito de elementos, que se relacionam de maneira a mais diversa possível, A multiplicidade e variedade dessas relações o fazem essencialmente precário, instável, e o obrigam a perpétua transformação. ( Teixeira in Dewey: 13)<br /><br /> Com este breve relato, entendemos a precariedade do homem no mundo, e nesse mesmo mundo em constante e necessária evolução, a importância de um dinâmico esforço do próprio homem para enfrentar os fenômenos do mundo moderno, democrático e científico, é o elemento configurado no pensamento de John Dewey.<br /><br />JOHN DEWEY, 1859 -1952 – EUA.<br /> Ingressa na Universidade em 1875, gradua-se em 1879, trabalha três anos como professor secundário, 1884 obtém o título de doutor em Filosofia pela Universidade John Hopkins, de Baltimore, e é contratado como professor na Universidade de Michigan, tornando-se diretor do departamento de Filosofia. É querido pelos alunos com a característica, mostrando ser cortês na aula, evitando impor-lhes seus próprios pontos de vista.<br /> John Dewey formou-se filósofo, porém, suas idéias educativas estavam relacionadas ao pragmatismo, como filósofo não se pode dispensar as reflexõess filosóficas e educativas, e no lado pedagógico a valorização da vertente filosófica, nesse encontro de conhecimentos leva-se em conta o compromisso político, pois para Dewey, filosofia e educação não podem ser vistas desligadas uma da outra.<br /> A filosofia instrumentaliza para a interpretação dos conflitos sociais e a educação comprova as hipóteses por ela levantadas. Para Dewey, o homem nasce desprovido de conhecimentos, conforme vai adquirindo experiências vai aprendendo a ser homem, através do acúmulo dessa experiência e o desenvolvimento de seu intelecto, a educação promove o entendimento e significados dos elementos a sua volta, criando uma relação de reciprocidade entre os indivíduos que o rodeiam. Em seu crescimento e desenvolvimento contínuo e sua relação natural com as experiências humanas é que se orientam as práticas educativas democráticas, que segundo Beltrán:<br /><br />“Dewey, não entendia a democracia – e nisso reside sua contribuição original – como regime de governo, mas como forma de vida e um processo permanente de liberação da inteligência.” ( 2003:49).<br /><br /> Isso reafirma que a ação humana deve fundamentar-se no princípio da razão, pensamento coletivo, nossa inteligência é constituída de forma a desenvolver-se continuamente, concretizando através das interações sociais no meio em que estamos inseridos. O homem é um ser político, como homem está sempre a educar-se, portanto, educação é uma ação política, por isso, para Dewey:<br />“A democracia é o nome desse processo permanente de libertação da inteligência. A construção da democracia só pode ser conseguida a partir da educação e, portanto, é necessário que os sistemas educacionais sejam também democráticos”.<br /> (2003:51).<br /><br /> Vida e educação, educação e vida, é a única ação conjunta que deve submeter-se sempre a um controle reflexivo, sem isso, será mera reprodução dos sistemas existentes das classes sociais dominantes. Entretanto, a educação funcional e intencional, como exposto anteriormente, sendo que a responsabilidade deverá ser atribuídas ás instituições escolares assegurando os princípios democráticos, possibilitando a integração das comunidades num processo contínuo de reconstrução social.<br /> Á Escola cabe proporcionar um ambiente particular para realizar experiências da vida social, confrontando a individualidade com conteúdos específicos escolares, sendo os professores formados para a iniciativa intelectual, a discussão e a capacidade de decisão, quebrando assim conceitos pré-estabelecidos Para Dewey:<br /><br />“A escola não é uma preparação para a vida, senão que é a própria vida, depurada; na escola o aluno tem que aprender a viver.” (Luzuriaga, 1971:249).<br /> Assim, a escola deve ensinar o conceito de liberdade, que o aluno aprenda a viver num processo contínuo da valorização de si e do outro, ou seja, valorização da vida humana.<br /><br />REFERÊNCIAS<br /><br />- DEWEY, John. Vida e educação, tradução e estudo preliminar por Anísio S. Teixeira. 10ª ed. SP. Melhoramentos.<br /><br />-LUZURIAGA Y MEDINA, Lorenzo, 1889 – 1959. História da educação e pedagogia. Nova tradução de Luiz Damasco Penna e J. B. Damasco Penna, 5ª ed. SP. Nacional,<br />( 1971).<br /><br />- PEDAGOGIAS DO SEC. XX – organizado por Jaume Carbonell Sebarroja ... (et.al) trad. Fátima Murad. Porto alegre: Artmed, 2003.</span> </div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-87464710883570428562008-04-06T00:55:00.000-03:002009-04-08T22:43:15.826-03:00PRIMEIRA ACADEMIA DE FILOSOFIA DO ESTADO PARANÁ<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">A história da Academia Mourãoense de Filosofia tem sua origem no início da primeira metade da década de noventa no século passado quando se instalou, em Campo Mourão, através da FHEPE – Fundação Horácio Amaral de Pesquisa e Estudos e da FECILCAM – Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, sob a coordenação dos Professores Agenor Krul e Assabido Rhoden, o primeiro Curso de Pós-Graduação em Fundamentos da Filosofia Ocidental, dirigido pelo Pós-doutor Leonardo Prota da UEL e no final da segunda metade da década de noventa no mesmo século a realização do segundo Curso, quando nasceu o grupo de estudos filosóficos “CEFILCAM” – Centro de Estudos Filosóficos de Campo Mourão. Esse grupo continuou se reunindo periodicamente dando origem ao chamado “Café Filosófico”, normalmente realizado aos sábados na residência de algum dos membros.<br />Em uma das reuniões, o professor Amani Spachinski de Oliveira propôs a criação de uma Academia, com o objetivo de integrar estudiosos e pesquisadores da área das ciências humanas, bem como aprofundar e publicar esses estudos. Criou-se, então, uma comissão encarregada de proceder aos tramites legais e estudosestratégicos para a implantação da Academia. Depois de um contato prévio com a Academia Paranaense de Letras, com o apoio de seu então presidente Túlio Vargas e concluídos os trabalhos para a criação, foi convocada a primeira Assembléia Geral para estudo e aprovação dos Estatutos e Regimento Interno, sendo aprovados e, posteriormente registrados em Cartório. Marcou-se a data para sua instalação, definição das cadeiras e posse dos fundadores. A instalação aconteceu em uma solenidade na noite de uma quinta-feira, 22 de novembro de 2007, no Tonello Busines Hotel, dada pelo Filósofo, Pós-Doutor, Leonardo Prota, membro da Academia Brasileira de Filosofia e autor de 27 livros de estudos filosóficos. A Academia ficou denominada como AMF - Academia Mourãoense de Filosofia, sendo a primeira Academia de Filosofia do Estado do Paraná. Iniciou-se com quatorze membros. Na ocasião foi eleita, também, a primeira diretoria para o biênio 2008 a 2009, assim composta: Presidente vitalício de honra Leonardo Prota; Presidente José Mateus Bido; Vice-presidente Assabido Rhoden; 1º Secretário Amani Spachinski de Oliveira; 2º Secretário Agenor Krul; Tesoureiro Silvaney Sauer Walter; Diretor de Biblioteca José Carlos Paraguaio; e os demais membros: José Vidigal; Aníbal Aparecido Tápparo; Samoel Kozelinski; Maria da Rosa Martins; Dirce Salvadori; Valdair da Silva e Maria Luiza Bicudo Abreu Pinho Carneiro.<br />A Academia terá reuniões mensais e já nasceu com uma biblioteca, doada por Leonardo Prota. Uma de suas funções será a publicação de trabalhos e estudos de Filosofia e ciências humanas, além de fortalecer a Filosofia, promoverá a integração dos filósofos mourãoenses.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-38205577869589670372008-04-06T00:53:00.000-03:002009-04-08T22:44:01.897-03:00ATA DE CRIAÇÃO DA ACADEMIA MOURÃOENSE DE FILOSOFIA – AMF.<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Aos 22 dois dias do mês de setembro de dois mil e sete, em uma das salas do SENAC de Campo Mourão, teve início a Assembléia Geral Ordinária com a seguinte ordem do dia: Criação da ACADEMIA MOURÃOENSE DE FILOSOFIA e eleição da primeira diretoria. Com a presença de Amani Spachinski de Oliveira, José Mateus Bido, Assabido Rhoden, Agenor Krul, Aníbal Aparecido Tápparo, José Vidigal, José Carlos Paraguaio, Silvanei Sauer Walter, Cláudio Ortega Oliveira, Dirce Bortotti Salvadori, Valdair da Silva, Maria da Rosa Martins, Samoel Kozelinski e Maria Luiza Bicudo Piedade de Abreu Pinho Carneiro. Após a saudação inicial e informações sobre a finalidade da sessão, feita pelo Sr. José Mateus Bido o Sr. Agenor Krul, relator da comissão de elaboração do Estatuto da Academia, procedeu a leitura do mesmo, item por item. Na medida em que se efetuava a leitura, o item era discutido, emendado e aprovado pela Assembléia. Terminada a leitura e as discussões sobre os Estatutos da Academia Mourãoense de Filosofia, o relator passou a palavra ao Sr. José Mateus Bido que colocou em questão a aprovação do Estatuto, que por sugestão da Sra. Dirce Bortotti Salvadori, foi feita por aclamação, restando aprovado por unanimidade e integralmente o primeiro Estatuto da Academia. O Sr. José Mateus Bido, então, declarou criada, a partir desta data de 22 de setembro de2007, a Academia Mourãoense de Filosofia, o que foi aplaudido efusivamente pelos participantes Logo a seguir iniciou-se ou processo de eleição da primeira diretoria. Apresentou-se uma chapa-única assim composta: Presidente José Mateus Bido; Vice-presidente Assabido Rhoden; 1º Secretário Amani Spachinski de Oliveira; 2º Secretário Agenor Krul; Tesoureiro Silvaney Sauer Walter; Diretor de Biblioteca José Carlos Paraguaio. Conselho Fiscal: Cláudio Ortega Oliveira; Dirce B. Salvadori, Aníbal Aparecido Tápparo. A Assembléia decidiu que a votação seria por aclamação, o que ocorreu, sendo a primeira diretoria eleita por unanimidade. Após o presidente disse que, considerando que o Sr. Assabido Rhoden efetuou e já estava de posse de uma lista de filósofos que se aprovados os nomes seriam os patronos das cadeiras da Academia, solicitou ao mesmo tempo, que apresentasse os nomes dos quarenta patronos que já constarão do Estatuto. Em seguida o Sr. Assabido sugeriu que o professor Dr. Leonardo Prota, fosse indicado como presidente de honra e vitalício da Academia, o que foi aprovado por aclamação por todos os presentes. Ficou também definida a posse da primeira diretoria e igualmente a instalação da Academia no dia 22 de novembro do corrente ano. Após isso, eu Amani S. Oliveira, lavrei a presente ata que foi aprovada e assinada por mim e pelo Sr. Presidente José Mateus Bido, na presença de todos os participantes.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-34567653354295712332008-04-06T00:52:00.000-03:002009-04-08T22:44:36.551-03:00DISCURSO DO PROFESSOR AGENOR KRUL<a href="http://2.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_moJsJsOOI/AAAAAAAAAJY/Awp5cJFrMr8/s1600-h/Academia+Mouraoense+de+Filosofia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186361330317932770" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_moJsJsOOI/AAAAAAAAAJY/Awp5cJFrMr8/s320/Academia+Mouraoense+de+Filosofia.jpg" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">INSTALAÇÃO A.M.F. DIA 22 DE NOVEMBRO 2007<br />Meus colegas acadêmicos da AMF me incumbiram de proferir o discurso de abertura dos trabalhos da AMF não por ser eu o mais apto ou o melhor orador, pois julgo que a AMF estaria melhor representada neste momento por outro acadêmico. Aceitei o convite e me sinto honrado.<br />Inicialmente creio ser necessário fazermos uma breve reflexão.<br />Diante das maravilhas do mundo, das belezas e dos desafios da natureza e da vida, diante de tudo o que aparecia aos olhos e demais sentidos, o homem começa a questionar-se, a procurar respostas. Surgem explicações fantasiosas do mundo, que são expressas em narrativas fabulosas. Deuses, forças da natureza, semideuses, heróis. Nascia a Mitologia.<br />Os gregos cultivaram uma série de deuses como: Zeus, Hera, Ares, Atena. Uma série de heróis ou semideuses, como: Teseu, Hercules, Perseu.<br />O relato de suas vidas, o envolvimento com os homens constituíram um conjunto de lendas e crenças que, por princípios simbólicos, forneceram explicações para a realidade universal.<br />Mas não só para os gregos estes relatos existiram, todos os povos, inclusive nos índios aqui do Paraná utilizaram lendas e mitos.<br />Diante das maravilhas da Foz do Iguaçu os caingangues criaram o mito ou lenda de Foz do Iguaçu: "o mundo era governado por Mboi, deus que tinha a forma de serpente, filho de Tupã. A ele devia ser consagrada Naipi, filha do cacique Igobi. Mas ela apaixona-se por Tarobá e com ele a bela Naipi foge. Quando Mboi soube da fuga, furioso penetra na entranhas da terra e retorcendo o corpo, produziu uma enorme fenda, que formou as cataratas do Iguaçu”. Fica assim explicada a origem daquela maravilha.<br />Pelo exposto o mito tem um conteúdo explicativo que na realidade não quer convencer, acredita-se nele ou não. É um ato de fé. Pode parecer belo ou verossímil se quiser acreditar.<br />Ao contrário do mito, o saber filosófico procura explicar o mundo por princípios racionais.<br />A filosofia preocupa-se com o desenvolvimento de raciocínios lógicos, tendo como finalidade desvendar ou desvelar as relações de causas e efeitos entre as coisas. Neste sentido o saber filosófico diferencia-se do mito.<br />Aliás, o termo filosofia, etimologicamente grego: filo, traduz a idéia de amor + sofia, sabedoria, portanto amor à sabedoria. Palavra atribuída a Pitágoras que ao ser perguntado sobre sua sabedoria, respondeu: sou apenas um filósofo. Em outras palavras: não tenho a posse da sabedoria, sou um amante do saber.<br />Mas como tudo neste mundo muda, ou se transforma, o próprio termo filosofia acabou tendo um sentido de um tipo de saber: o que nasce do uso metódico da razão, da busca do conhecimento através da investigação metodológica racional.<br />Na Grécia antiga o conhecimento em sua totalidade era o saber filosófico. Matemática, astronomia, física, biologia, lógica, ética, política, pertenciam ao universo do saber filosófico.<br />Na idade média, fugia deste universo de saber, apenas a teologia.<br />Na idade moderna, com o surgimento de especializações as ciências citadas anteriormente conquistaram autonomia e se acrescentou a elas a antropologia, psicologia, sociologia e outras.<br />Hoje, resta a Filosofia, numa resposta simples “a busca da compreensão profunda de todos os seres, o trabalho de reflexão sobre os conhecimentos desenvolvidos por todas as ciências, a procura de respostas à finalidade, ao sentido e o valor da vida e do mundo". Mais especificamente à filosofia pertencem temas como: teoria do conhecimento, fundamentos do saber científico, lógica, política, ética, estética, pedagogia ou educação. Isto significa que ainda a temática abrangida pela filosofia é imensa.<br />Mas o importante não é apenas pensar o mundo, mas procurar transformá-lo. Por isso, para o filosofo que pergunta e pergunta por que não sabe e precisa saber o que é o mundo em que se encontra e no qual deve viver. E para viver e conviver precisa saber, o essencial é perguntar.<br />"Na origem, na raiz da pergunta encontramos, portanto, a ruptura, a cisão, a contradição. Não sei, preciso saber e porque sei que não sei, pergunto, na expectativa de que a resposta possa trazer-me o conhecimento que não tenho e preciso ter". (Roland Corbisier, Introdução a Filosofia, Civilização Brasileira p.127).<br />Isso é filosofia. Isso é o que a AMF visa e quer. E a partir de hoje fará: perguntar e busca respostas, só que agora em conjunto. Em conjunta procurará aprender a perguntar, já que particularmente cada um dos acadêmicos sabe. Em conjunto procurará as respostas, cada um com sua linha filosófica. Com certeza todos nós já aprendemos que cada vez mais nos aperfeiçoamos e crescemos intelectualmente quando mais dividimos perguntas e Somamos respostas.<br />Sabemos também que a filosofia pode nos dar facilmente: verbas, diplomas, honrarias, prestigio, mas o essencial: o espírito crítico é com muito trabalho e dedicação que se consegue.<br />E assim nós respondemos o porquê se criar uma Academia de Filosofia. Para mim, pessoalmente, essa é a resposta.<br />Obrigado.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-57906844312592325652008-04-05T06:54:00.001-03:002009-04-08T22:45:05.961-03:00PROBLEMAS COM QUE SE DEFRONTOU A FILOSOFIA BRASILEIRA<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Assabido Rhoden<br />Pode-se afirmar que o tema da pessoa humana, a busca de uma filosofia política e as relações entre filosofia e ciência são as questões essenciais com que se defrontou o pensamento filosófico brasileiro.<br />1. O Problema do Homem, Como Pessoa.<br />a) O homem como liberdade: esta idéia tem forte indício no pensamento dos índios que presavam a liberdade.<br />A Filosofia Moderna, principalmente, em Kant, que vê o homem no ângulo da liberdade. Aparece em Portugal durante a crise da Escolástica, quando aparece o liberalismo político de Silvestre Pinheiro Ferreira, onde se projeta toda problemática da liberdade. E também do Ecletismo de Maine de Biran e Victor Cousin. O Ecletismo foi a filosofia principal durante o 2º Império, doutrina que louva orespeito à pessoa humana, seu maior representante foi Domingos Gonçalves de Magalhães.<br />b) O Homem Como Consciência: Tem também uma base no pensamento dos índios que possuíam uma profunda consciência de sua liberdade.<br />Durante o 2º Império pela década de 70 (1870) o Ecletismo começou a ser contestado pelo aparecimento de idéias novas, entre eles o Positivismo. Para fazer oposição ao positivismo no Brasil e superá-lo, Tobias Barreto retoma a metafísica e vê o homem como alguém que escolhe um fim e para ele se orienta. Vê o homem como consciência, no culturalismo que inaugura no Brasil, que tem sua origem no neokantismo. Tobias Barreto queria superar o positivismo no seu determinismo e autoritarismo pelo culturalismo. O Neotomismo como o Culturalismo tem a visão do homem como consciência e como intencionalidade. Mais tarde principalmente com Djacir Menezes e Miguel Reale.<br />A filosofia moderna considera a religiosidade como uma questão da consciência individual.<br />Os marxistas e espiritualistas vêm a consciência e a intencionalidade com ângulo diverso. Álvaro Vieira Pinto, marxista vê a como consciência-reflexo na visão russa e não pelo idealismo alemão. Os espiritualistas (como Henrique Lima Vaz, mesmo comunista) querendo levar mais longe o entendimento do homem, partiram da consciência, desde que suscitaram o tema da ontologia e recolocar o homem na dependência de Deus e na Tradição Judaico-Cristã, como diz Max Weber: o homem tem a missão de erigir na terra uma obra digna da Glória de Deus. Henrique Lima Vaz, diz que a raiz da liberdade está na universalidade da Consciência. Por fim, ele optou pelo Socialismo Totalitário.<br />O problema da Pessoa Humana estava presente nos dois ciclos da meditação brasileira. E também a questão moral, como algo essencial ao homem.<br />O 1º ciclo, vai da reação anti-escolastica da segunda metade do Séc. XVIII à formação da corrente eclética, cujo apogeu coincide com a época Imperial, pelos meados do Séc. XIX.<br />O 2º ciclo, abrange a fase de ascensão do positivismo a partir da República.<br />2. A Filosofia Política.<br />O Liberalismo é a filosofia política da época moderna. Doutrina do Séc. XVII, Locke, Adam Smith, Keynes. Sua idéia principal é a representatividade política. Que logo evoluiu para sua democratização. Após a 1ª Guerra Mundial abandona-se a “Laissez-Faire”, e entram determinadas tarefas do Estado.<br />No Brasil, o liberalismo entra em fins do Séc. VIII e começo do séc. XIX, com Paulo José Soares. Principalmente depois da independência. Silvestre Pinheiro Ferreira em Portugal e no Brasil provocou a constitucionalidade e no Brasil Império a Constituição e o Parlamentarismo.<br />O Positivismo com seu autoritarismo, entrou principalmente na República com Benjamim Constant. O Castilhismo no Rio Grande do Sul, com Julho de Castilho, Borges de Medeiros, Getulio Vargas, que também estava ligado ao tenentismo. O positivismo diz não à representatividade.<br />O Tradicionalismo muito ligado à Igreja Católica. Seus principais intelectuais Jackson de Figueiredo, Dom Leme. Amoroso Lima. É uma doutrina que pretende refutar as doutrinas Contratualistas. Recusa o apriorismo e baseia-se na experiência histórica, valorizando a tradição. É um conservadorismo. Entrou na República com a separação da Igreja do Estado. Mais tarde os franciscanos das “Vozes” passaram do tradicionalismo para uma primária pregação socialista. A intervenção do Governo Federal, em 1923 no Rio Grande do Sul, foi um movimento liberal. Em 30 Getulio Vargas levou o Castilhismo ao plano nacional. Com sua queda em 1945 as idéias liberais não se fortaleceram. Por isso, em 1964, voltou o autoritarismo, mas nos anos setenta começa a curva ascensorial da idéia liberal.<br />A fase atual caracteriza-se pelo renascimento da idéia liberal com Vicente Barreto, Roque Spencer, Maciel de Barros. O liberalismo é abordado no seu processo de democratização. Duas propostas de índole liberal caminham para a plena estruturação: o neocapitalismo e a democracia social.<br />3. Relação entre Filosofia e Ciência.<br />Mesmo com a relação de filosofia e ciência, a acepção de Pessoa Humana comanda o processo. a) Num primeiro momento, chega-se a uma conceituação da Ciência como saber operativo, não mais inquirição ontológica, mas experimental.<br />b) Na relação filosofia e ciência, no período pós<br />Independência (séc. XIX), desaparece o entendimento inicial. A ciência transforma-se em objeto de discurso, tanto no ecletismo como no positivismo.<br />c) O positivismo recebe crítica como filosofia das ciências, por se fechar em cima das ciências naturais, com exclusão das ciências sociais.<br />O positivismo, com seu espírito cientificista, onde seu tom geral é de que o saber está feito, cabendo apenas reparos diminutos na “construção do mestre” (Comte). O seu determinismo põe relevo as chamadas sínteses objetiva, a lei dos três estados e subjetiva, a religião da humanidade.<br />d) atualmente, há uma coexistência de uma adequada conceituação da ciência pelas correntes filosóficas mais representativas, como a neotomista, a neopositivista e da culturalista, com a permanência do conceito oitocentista e positivista nas ciências sociais. Há, porém, a necessidade de superar a idéia positivista de que a filosofia é uma disciplina sem objetivo próprio, e, por isso, sem ela poderá haver ciência operativa de totalidades, tais como a natureza, o homem ou a sociedade.<br />O presente esboço é uma síntese dos problemas com que se defrontou e ainda se defronta a meditação filosófica brasileira. (cf. Antônio Paim. História das idéias Filosófica no Brasil. 1984, p. 18-188).</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-38522458031246337572008-04-05T06:53:00.000-03:002009-04-08T22:45:48.298-03:00CURRÍCULO DO PRESIDENTE DE HONRA DA A M F<a href="http://4.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_mnSMJsONI/AAAAAAAAAJQ/SIBfBRLRxv8/s1600-h/Leonardo+Prota.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186360376835193042" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 125px; height: 137px;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_mnSMJsONI/AAAAAAAAAJQ/SIBfBRLRxv8/s320/Leonardo+Prota.bmp" width="125" border="0" height="142" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">PROFESSOR, PÓS-DOUTOR, LEONARDO PROTA.<br />Nasceu na Itália a 18 de Junho de 1930, radicando-se no Brasil e naturalizando-se brasileiro.<br />Antes de se mudar para o nosso País, residiu no México.<br />Concluiu sua formação universitária na Itália tendo cursado o mestrado nos Estados Unidos, na área de Educação (City University of Los Angeles--1980). No Brasil, fez curso de mestrado em Psicologia Social, na Pontifícia Universidade de São Paulo –(PUCSP—1982), concluindo o Doutorado em Filosofia na Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro (1984). Como pós-doutoramento, desenvolveu pesquisa relacionada à Filosofia Italiana na Universidade de Bari (Itália--1996). Freqüentou ainda cursos de especialização.<br />Tendo iniciado atividade pedagógica no México, nos anos sessenta, convenceu-se de ser esta a sua vocação. A partir de então, ocupou-se desse mister. No Brasil, desde fins daquela década, teve oportunidade de adquirir familiaridade com os três níveis de ensino (primário, secundário e superior), tanto da parte didática como no âmbito dos procedimentos gerenciais.<br />Assim, ao longo da década de sessenta, atuando no Norte do Paraná, organizou colégios e faculdades em Jandaia do Sul e Apucarana. No início dos anos setenta, aceitou o desafio de organizar uma dos primeiros cursos de informática do país, na capital paulista. Essa tarefa ficaria a cargo das Faculdades Associadas de São Paulo (FASP), iniciativa bem sucedida. Dirigiu a FASP de 1972 a 1984, quando passou a atuar, naquela instituição, apenas como orientador pedagógico.<br />Voltou então ao Norte do Paraná, desta vez para Londrina onde se integrou à Universidade Estadual (UEL). Paralelamente, desde 1986, dirige o Instituto de Humanidades, cujo funcionamento iniciou-se em São Paulo, transferindo-se posteriormente para Londrina, sem embargo de que continuou mantendo projetos conjuntos com instituições universitárias de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.<br />Na UEL, teria oportunidade de adquirir uma nova experiência, a organização da Editora da Universidade.<br />A par disto, organizou o Centro de Estudos Filosóficos de Londrina (CEFIL), que desenvolve grande atividade, promovendo reuniões e debates com o propósito de familiarizar a comunidade com a disciplina; e o Centro de Estudos Jusfilosóficos Miguel Reale (CEJUS), em Apucarana.<br />Ao completar 70 anos de idade foi homenageado em livro comemorativo – Racionalidade, Modernidade e Universidade (Londrina, Editora UEL, 2000), organizado por Gilvan Luiz Hansen e Elve Miguel Cenci, com prefácio de Aquiles Cortes Guimarães.<br />Entre 1989 e 2001, organizou, a cada dois anos, os Encontros Nacionais de Professores E Pesquisadores da Filosofia Brasileira, dos quais publicaram-se, invariavelmente, os correspondentes Anais.<br />Aposentou-se da UEL em 2000. Desde então se dedica principalmente ao Instituto de Humanidades, mantendo ao mesmo tempo atividade acadêmica em Apucarana. No Instituto, organizou as Edições Humanidades.<br />Sua obra e a atividade como educador mereceram estudos de diversos pensadores, entre os quais Jorge Jaime, primeiro presidente da Academia Brasileira de Filosofia, Antonio Paim e Ricardo Vélez Rodriguez Pertence à Academia Brasileira de Filosofia, Instituto Brasileiro de Filosofia e Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, este sediado em Lisboa. Integra o Conselho Deliberativo do Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro, com sede em Salvador, Bahia. Publicou diversos livros, além de grande número de ensaios e artigos.<br />É presidente honorário da Academia Mourãoense de Filosofia.<br />Adaptação da seguinte fonte:<br /><a href="http://www.institutodehumanidades.com.br/conselho_academico/cv_prota.php">http://www.institutodehumanidades.com.br/conselho_academico/cv_prota.php</a></span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-39763884894167267082008-04-05T06:52:00.000-03:002009-04-08T22:47:58.023-03:00DISCURSO DE POSSE DO PRESIDENTE DE HONRA DA A.M.F.<div style="text-align: justify;">A<span style="font-size:85%;">CADEMIA </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0" style="font-size:85%;">MOURÃOENSE</span><span style="font-size:85%;"> DE FILOSOFIA<br /><br />Instala-se hoje, 22 de </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1" style="font-size:85%;">novembro</span><span style="font-size:85%;"> a Academia </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2" style="font-size:85%;">Mourãoense</span><span style="font-size:85%;"> de Filosofia. Aos ilustres </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3" style="font-size:85%;">acadêmicos</span> que tomam posse o reconhecimento do mérito e o auspício de uma fecunda experiência cultural para a Cidade de Campo Mourão a oportunidade de um desenvolvimento cultural e social no prosseguimento de uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4" style="font-size:85%;">trajetória</span><span style="font-size:85%;"> produtiva traçada pela de estudo e investigação no campo das humanidades sob a orientação sábia e segura dos professores </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5" style="font-size:85%;">Agenor</span><span style="font-size:85%;"> e </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6" style="font-size:85%;">Assabido</span><span style="font-size:85%;">. Quanto a minha pessoa, a honrosa menção de presidente honorário, a incumbência que recebo com gratidão e entusiasmo redobrado.<br />Por que entusiasmo redobrado? Porque, uma vez mais sinto a confirmação de nossas convicções em nossa postura </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7" style="font-size:85%;">acadêmica</span><span style="font-size:85%;">; Nossas convicções! Minha e vossas, ilustres </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8" style="font-size:85%;">acadêmicos</span><span style="font-size:85%;">. Portanto, nossa postura </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9" style="font-size:85%;">acadêmica</span><span style="font-size:85%;">!<br />É nossa plena convicção que em toda postura </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10" style="font-size:85%;">acadêmica</span><span style="font-size:85%;"> deve-se privilegiar a investigação científica como inspiração fundamental e a formação humanista como </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11" style="font-size:85%;">atividade</span><span style="font-size:85%;"> essencial e específica.<br />Por que privilegiar a investigação científica? Porque essa é a marca da universidade moderna que nasceu precisamente para construir o conhecimento no trabalho conjunto de docentes e </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12" style="font-size:85%;">discentes</span><span style="font-size:85%;">.<br />Por que privilegiar a formação humanista? Porque o pano de fundo da produção e aplicação do conhecimento é constituído pela preservação e o desenvolvimento da cultura humanista.<br />Cabe aqui fazer uma diferenciação entre ciência e </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;">.<br />Entende-se por ciência moderna o fruto da capacidade criadora do homem que, pela observação dos </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14" style="font-size:85%;">fenômenos</span><span style="font-size:85%;"> da natureza, elabora hipótese inovadora, que, resultando válida, criaria uma mudança da realidade contemplada na hipótese.<br />Hipótese, portanto, é a suposição de algo valioso que deve ser demonstrado. E a demonstração é fruto de um processo sistemático com base na experimentação e na comprovação, cujo resultado pode ser medido e operacionalizado.<br />Entende-se por </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;"> a atitude intelectual, fruto do </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16" style="font-size:85%;">vislumbramento</span><span style="font-size:85%;"> suscitado pelo surgimento da ciência moderna vista como solução de todos os problemas sociais, supondo que a ciência é algo já construído e que a simples aplicação teria força para reformar a sociedade mecanicamente remodelada.<br />Resumindo: a ciência é fruto da descoberta e criação da mente humana; o </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;"> é propaganda da ciência que tem em si mesma a força de oferecer mudanças no próprio homem e na sociedade e deve ser </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18" style="font-size:85%;">cultuada</span><span style="font-size:85%;"> religiosamente e admirada.<br />Inicialmente, o </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;"> serviu como propaganda da ciência e, graças a esse </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20" style="font-size:85%;">fenômeno</span><span style="font-size:85%;"> às avessas, a ciência conseguiu se consolidar e se institucionalizar. Mas, na medida em que se constitui a comunidade científica, os </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21" style="font-size:85%;">objetivos</span><span style="font-size:85%;"> vão se delimitando, aprimorando a pesquisa com métodos sempre mais precisos e rígidos, ao passo que os </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22" style="font-size:85%;">objetivos</span><span style="font-size:85%;"> do </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;"> tornam-se sempre mais abrangentes e indefinidos, visto que para a contemplação e a admiração não há limites, daí resultando </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24" style="font-size:85%;">conseqüências</span><span style="font-size:85%;"> sociais e tecnológicas desastrosas, estendendo para o homem a fórmula do determinismo universal. Ciência, baseada na livre criação; </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;">, baseado no determinismo universal.<br />Sintetizando a evolução histórica do processo de consolidação do Ensino Superior no Brasil, podemos relembrar que cem anos depois da Independência o Brasil já dispunha de ensino profissional de nível superior do melhor padrão, colocando em pé de igualdade nossos médicos, engenheiros e juristas diante de profissionais semelhantes europeus. Nada os diferenciava; pelo contrário, nossos profissionais podiam apresentar contribuições significativas ao </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26" style="font-size:85%;">patrimônio</span> comum. Partindo dessa constatação e sendo incapazes de compreender a especificidade da missão universitária, os positivistas perguntavam: “ Universidade para que?” Impressionada com o exemplo da universidade alemã, consubstanciada como centro de formação humanista com destaque para a investigação científica, a geração que amadureceu nas primeiras décadas do século passado respondeu desta forma: “Para fazer ciência. A Universidade <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27" style="font-size:85%;">seve</span><span style="font-size:85%;"> para fazer ciência”.<br />Acabada – como supunham os positivistas – e os brasileiros tinham condições de participar de sua elaboração.<br />Não é nosso intuito relatar aqui o processo que levou à consolidação dessas </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28" style="font-size:85%;">idéias</span><span style="font-size:85%;">, tendo em vista a superação do </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;">; processo que desembocou nas felizes experiências da Universidade do Distrito Federal, no Rio de </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30" style="font-size:85%;">janeiro</span><span style="font-size:85%;">; da Universidade de São Paulo e da Universidade de Brasília.<br />Hoje, o </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31" style="font-size:85%;">cientificismo</span><span style="font-size:85%;"> voltou a predominar nas instituições de ensino, sendo necessária uma redobrada motivação a fim de manter acesa essa chama do ideal da investigação científica tendo por base a cultura geral.<br />Evidencia–se aqui o papel desempenhado por academias nesse processo, à semelhança do que ocorreu com a Academia Brasileira de Ciências, fundada por Amoroso Costa, no Rio de Janeiro, em 1916.<br /></span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32" style="font-size:85%;">Manoel</span><span style="font-size:85%;"> Amoroso Costa (1885 – 1928), matemático brasileiro de nome internacional, formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1906, obteve a cátedra em 1912, dando prosseguimento à tradição iniciada por </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33" style="font-size:85%;">Otto</span><span style="font-size:85%;"> de Alencar, de combate à influência de </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34" style="font-size:85%;">Comte</span><span style="font-size:85%;"> na matemática e na física. Através da mencionada academia, nos anos 20 consegue suplantar e isolar os partidários do </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35" style="font-size:85%;">Construtivismo</span><span style="font-size:85%;">, que se opunha á teoria da relatividade e, em geral, aos progressos registrados pela física e pela matemática no século XX.<br />“Amoroso Costa – afirma </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36" style="font-size:85%;">Antonio</span><span style="font-size:85%;"> </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37" style="font-size:85%;">Paim</span><span style="font-size:85%;"> - defendeu a necessidade de uma filosofia da ciência que não aspirasse a construir-se em síntese das ciências particulares, como queria </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38" style="font-size:85%;">Comte</span><span style="font-size:85%;">, nem se perdesse em análises psicológicas do processo do conhecimento. Entendeu-a no sentido contemporâneo de epistemologia, isto é, como uma investigação acerca dos fundamentos da ciência, seu alcance seu valor </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39" style="font-size:85%;">objetivo</span><span style="font-size:85%;">. Inclinou-se por uma solução na linha estabelecida por Kant. (...) A seu ver, a mensagem </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40" style="font-size:85%;">imorredoura</span><span style="font-size:85%;"> de Kant consiste em justificar a nosso confiança na ciência e a nossa fé na capacidade criadora do espírito”. (logos, </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41" style="font-size:85%;">verbete</span><span style="font-size:85%;">).<br />Pessoalmente, ao tomar posse da cadeira de número 26, na academia Brasileira de Filosofia, escolhi como patrono Amoroso Costa, cuja figura continua inspirando a postura </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42" style="font-size:85%;">acadêmica</span><span style="font-size:85%;"> aqui mencionada.<br />Quanto à Academia </span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43" style="font-size:85%;">Mourãoense</span><span style="font-size:85%;"> de Filosofia, que reconhece méritos não só no campo da formação em filosofia, mas abre-se ao reconhecimento de méritos em outras áreas do saber, (sábia abertura!), sintetizo aqui nossa missão no dístico Ciência e Humanidades. Esta é vossa Missão: privilegiar a investigação científica e a formação humanista.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-22197520820259042472008-04-05T06:41:00.000-03:002011-02-17T15:09:55.347-02:00ATA DE POSSE DA PRIMEIRA DIRETORIA DA A.M.F.<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">Aos 22 dois dias do mês de novembro de dois mil sete, no Salão de festas do Tonello Busines Hotel de Campo Mourão, aconteceu a solenidade de Instalação da Academia Mourãoense de filosofia e posse da primeira Diretoria eleita para um mandato de dois anos a partir deste dia, com exceção do cargo de Presidente de Honra, que é vitalício. Assim foi composta a Diretoria: Presidente de Honra: Leonardo Prota; Presidente: José Mateus Bido; Vice Presidente: Assabido Rhoden; Secretário: Amani Spachinski de Oliveira; 2º Secretário Agenor Krul; Tesoureiro Silvaney Sauer Walter; Diretor de Biblioteca: José Carlos Paraguaio; Conselho Fiscal: Cláudio Ortega de Oliveira, Dirce B. Salvadori e Aníbal A. Tóppora. Dando início aos trabalhos, O Professor, Pós-Doutor, Leonardo Prota, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno da Academia Mourãoense de Filosofia, perante as autoridades e comunidade reunida agradeceu a presença e colaboração de todos, empossou a Diretoria eleita, desejando profícua gestão. Eu, Amani Spachinski de Oliveira, secretário, lavrei a presente ata que vai assinada pelos eleitos e empossados.</span></div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-47384065298109211952008-04-05T06:40:00.001-03:002009-04-08T22:50:10.747-03:00INSTALAÇÃO E POSSE<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">ATO DE INSTALAÇÃO DA A. M. F. E POSSE DOS OCUPANTES FUNDADORES DAS RESPECTIVAS CADEIRAS.<br />LEONARDO PROTA<br />Senhor Presidente, demais autoridades presentes a esta solenidade, após a chamada nominal dos patronos e dos ocupantes fundadores das respectivas cadeiras desta egrégia academia de filosofia pela eminente escritora Professora Cida Freitas, representante da Academia Mourãoense de Letras, tenho a honra de realizar o ato de instalação e posse.<br />É com muito prazer que, em nome da Cultura Literária e do saber Filosófico de Campo Mourão DECLARO instalada a Academia Mourãoense de Filosofia e, devidamente, empossados seus membros fundadores, de hora em diante considerados imortais da Filosofia.<br /></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;">DIRETORIA:<br />Presidente:<br />José Mateus Bido;<br />Vice-Presidente:<br />Assabido Rhoden;<br />Secretário:<br />Amani Spachinski de oliveira<br />2º Secretário:<br />Agenor Krul;<br />Tesoureiro:<br />Silvaney Sauer Walter;<br />Diretor de Biblioteca:<br />José Carlos paraguaio.<br />Conselho Fiscal:<br />Cláudio Ortega Oliveira,<br />Dirce B. Salvadori,<br />Aníbal A. Tápparo.</span></p><p></p>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-73966805476208540512008-04-05T06:39:00.001-03:002009-04-08T22:49:38.755-03:00JURAMENTO ACADÊMICO<div style="text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_ml7MJsOMI/AAAAAAAAAJI/qOZkqGrtG-0/s1600-h/Juramentos.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186358882186574018" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 161px; height: 113px;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_zUZxMbHLNNQ/R_ml7MJsOMI/AAAAAAAAAJI/qOZkqGrtG-0/s320/Juramentos.bmp" width="199" border="0" height="127" /></a><br /></div><span style="font-size:85%;">Juro pela minha honra cultivar, preservar e enaltecer o saber filosófico e científico, nas diversas realidades culturais, assegurando a verdade para construir uma sociedade e um ser humano mais ético e cônscio de si.</span>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9083975919095622040.post-53885405625291187052008-04-05T06:39:00.000-03:002012-02-28T23:40:11.068-03:00Academia Mourãoense de Filosofia - A.M.F.<div style="text-align: justify;">
ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DOS FUNDADORES DAS PRIMEIRAS CADEIRAS E DA DIRETORIA DA ACADEMIA MOURÃOENSE DE FILOSOFIA<br />
Aos 22 dois dias do mês de novembro de dois mil sete, no Salão de festas do Tonello Busines Hotel de Campo Mourão, aconteceu a solenidade de Instalação da Academia Mourãoense de filosofia e posse da primeira Diretoria eleita para um mandato de dois anos a partir deste dia, com exceção do cargo de Presidente de Honra, que é vitalício. Às vinte horas e trinta minutos a Mestra de Cerimônias, advogada Diva Fiore Mioto deu inicio à solenidade convocando as autoridades para a composição da mesa de honra, assim composta: presidente senhor José Mateus Bido, acompanhado pelas seguintes autoridades: Professor Pós Doutor Leonardo Prota, Representante o Prefeito Municipal; Representante do Poder Judiciário; representante da Academia Mourãoense de letras, Pastor Dikson Richard, a imprensa, entre outros. A mestra de cerimônias convocou os acadêmicos para entrarem no recinto e tomarem suas cadeiras, acompanhados pelas damas de honra senhora Janete Francisco de Oliveira e Jaqueline. O presidente declarou aberta a sessão e convidou a todos para a execução do Hino Nacional Brasileiro. O professor Agenor Krul fez uso da palavra em nome dos acadêmicos. A Professora Cida Freitas fez a leitura dos nomes dos patronos e a chamada nominal dos fundadores das primeiras quatorze cadeiras, lendo um breve currículo de cada um. O professor Assabido proferiu o juramento, juntamente com os novos confrades e confreiras. Na seqüência o Presidente de Honra, Doutor Leonardo Prota instalou a entidade e deu posse aos novos acadêmicos e pronunciou seu discurso, discorrendo brilhantemente sobre a importância da investigação científica e a diferenciação entre ciência e cientificismo. O secretário, Professor Amani, fez a leitura da correspondência e homenageou, em nome da Academia, as esposas dos acadêmicos, os esposos das acadêmicas e, de forma especial, o Professor Pós Doutor Leonardo Prota. Leu a Ata de posse da Nova Diretoria de afirmou que mediante a assinatura da Ata todos seriam declarado empossados. Assim foi composta a Diretoria: Presidente de Honra: Leonardo Prota; Presidente: José Mateus Bido; Vice Presidente: Assabido Rhoden; Secretário: Amani Spachinski de Oliveira; 2º Secretário Agenor Krul; Tesoureiro Silvaney Sauer Walter; Diretor de Biblioteca: José Carlos Paraguaio; Conselho Fiscal: Cláudio Ortega de Oliveira, Dirce B. Salvadori e Aníbal A. Tóppora. Dando início aos trabalhos, O Presidente de Honra da Academia Mourãoense de Filosofia, Professor, Pós-Doutor Leonardo Prota, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno da Academia Mourãoense de Filosofia, perante as autoridades e comunidade reunida agradeceu a presença e colaboração de todos, empossou a Diretoria eleita, desejando profícua gestão. A Mestra de Cerimônias passou a palavra ao Presidente Professor José Mateus Bido que agradeceu a participação de todos e deu por encerrada a sessão. A Mestra de Cerimônias deus os últimos avisos e convidou a todos para uma confraternização com um coffe Breack, ofertado pelo Tonelo Busines Hotel, acompanhado de deliciosos quibes oferecidos pela senhora Matilde Rhoden. Nada mais havendo a tratar, lavreis a presente ata que, se aprovada pelos participantes membros da Academia Mourãoense de Filosofia, vai assinada por todos.</div>Amani Spachinskihttp://www.blogger.com/profile/10186908653536061497noreply@blogger.com0